Prêt-à-porter: um olhar racionalizado e produtivo

Foi no século XIX, que o ser humano passou a pensar na vida no mundo industrial. A paixão pelo maravilhoso mundo das máquinas tem como resultado tudo o que vemos hoje: alta velocidade, capacidade de reproduzir padrões com grande fidelidade, acessibilidade dentre outros.

O trabalho artesanal que migrou para o trabalho industrial, caracteriza-se pela presença do elemento fundamental: a “matriz”. A matriz está na configuração do produto, assim como seu no processo do produtivo.

São gerações da racionalizacão do trabalho. Hoje estamos já na terceira geração da racionalização do trabaho.

No nosso meio, “o maravilhoso mundo da costura”, as ações no aprimoramento, tem base na observação, análise, design (de produto e de processo), monitoramento e seu incremento constante. Na roupa que vestimos agora, estão inscritas a trajetória histórica de nossa evolução.

Nossas matrizes, conhecidas também como “gabaritos”, sejam de bolso, gola, vista ou outro, são garantias do produto, na forma, na qualidade e no processo.

Aqui também são matrizes os gestos e os movimentos, em cada operação são racionalizados, levando em consideração o cliente/usuário, o operador(a), os recursos (equipamentos, espaço, etc), o produto e os custos. Para garantir o equilíbrio do conjunto o empresário deve considerar também o “meio”, onde estão a sociedade e o meio ambiente.

Aos apaixonados por Couture, não se preocupem, sempre haverá espaço em nossos corações.

Navy

Christian Dior, por John Galliano, na colecão pret-a-porter primavera 2011, prova mais uma vez que o detalhamento da peça – recortes, pespontos, misturas, diferentes materiais, diferentes texturas e aviamentos – proporciona um diferencial de riqueza ao conjunto dos seus elementos de matéria, tecnologia, técnica, qualidade e estilo. A coleção, tem toques “navy” (marinheiro), masculino, florais e Havaí, numa inspiração que remete ao Sul do Pacífico.

Modelo: Lee Hye Jung.  Foto: Yannis Vlamos.  Style.com